Era de manhã, e eu estava acordando com uma danada ao meu lado. Abri os olhos e lá estava ela, já acordada, me encarando. Fui simpático, disse bom dia e perguntei se ela queria comer alguma coisa. Fomos para a cozinha, e como era durante a semana, meus pais não estavam em casa. E sim, eu era vagabundo e sustentado por eles.
Comemos e disse pra ela que eu precisava tomar um banho pra acordar de verdade, ela respondeu que tudo bem e perguntou se podia tomar banho junto. Ôpa! Trepadinha matinal, pensei comigo. Nada melhor do que uma “danada” lavada e cheirosa. Entramos no chuveiro, nos ensaboamos e enquanto eu esfregava as costas dela, a “manga” foi ficando em riste. Era a hora de adentrá-la. Fazer durante o banho é bem divertido, principalmente porque, se estamos ensaboados, “escorregamos” muito durante a fricção. Certas horas também dá uma ardência, por que a espuma entra, mas nada que nos faça parar. Mas, voltando…
Ela encostada de frente pra parede e mandando ver em pé, após um tempo resolvemos ir para o chão, porque minhas pernas já não aguentavam. Sentei no chão do box e ela veio sentando por cima. Ficamos lá mais uns 15 minutos, já suando embaixo do chuveiro. AHHHHHHH acabamos, felizes e contentes. Esgotados, ela calmamente levantou tirou o resto do sabão do corpo e saiu do banho. Virou pra mim e disse: “você não vai levantar?”
Eu, completamente desmilinguido olho pra ela e começo a tentar me levantar, quando ouço um estalo. Minhas costas tinham travado. A dor era insuportável. Como um verme, sem dignidade nenhuma, me arrasto pra fora do box, peço pra ela me secar e tento me ficar de pé mais uma vez. Não consegui. Minha dor era tanta que tive que andar como se fosse o Smeagol.
Final disso tudo? A bacia fora do lugar, o meu porteiro rindo de mim saindo de casa e um chinês masoquista que só falava: “aqui dói” colocando minha bacia no lugar.
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